terça-feira, 27 de julho de 2010

Não tem graça

Engraçado como eu sempre quero escrever quando não posso. Sempre me surgem alguns questionamentos, inspirações, quando estou deitada, no banho, no ônibus, ou em qualquer lugar que não seja propicio a escrever. E o mais interessante é que todo o meu raciocínio se perde quando deveria escrever.
Na verdade, quando começo escrever não paro mais, porém as palavras parecem não se encaixar como as do travesseiro, ou daquele ônibus apertado.
O texto abaixo foi uma consequência disso... Não havia intenção de torná-lo a primeira postagem do blog. Entretanto meus dedos tornam-se automáticos ao começar escrever, e quando vejo já escrevi tanta coisa, com e sem sentido.
“Não faço idéia” não é um título muito apropriado para pessoas coerentes, concisas. Na verdade nem para mim. Só está assim porque não encontrei nada melhor, e provavelmente não vou encontrar, às vezes não tenho paciência para postar o que escrevo, e nem para escrever o que pensei. O endereço, também não faz sentido, eu não sei qual o nome do blog quando você estiver lendo, mas provavelmente não mudará muito.
Certa vez, estava eu lendo o blog de alguém que explicava tudo que fazia, o porquê da sua postagem, e comentei com outro alguém que era tosco. Agora eu não sei se isso que estou fazendo é explicar a postagem, se for, desculpem-me.
Há algum tempo que quero um lugar que não seja meu caderno para dissertar, narrar, pois se limitar a ele ou ao meu perfil do Orkut não me satisfaz. Escrever coisas bonitas no Twitter, não faz sentido nenhum. Aí foi quando todas as pessoas do mundo resolveram fazer um blog, não quis seguir a tendência, mas quanto mais eu esperasse, mais vontade eu teria. Depois de criado, sem um nome decente, sem ser bonito e inovador, demorei mais de uma semana para postar o que nem estava nos meus planos. Agora espero sinceramente me encorajar para postar o que escrevo e divulgar também.
Escrever funciona como uma terapia. É uma forma de não incomodar ninguém com o que se pensa, e contar a todos ao mesmo tempo. É uma forma de aprender a escrever; a pensar; a por pra fora o que está sentindo. Espero escrever muito aqui ainda, espero que algum dia meus textos tenham qualidade, fiquem bonitos, sejam bem escritos, sem erros de concordância ou pontuação. Enquanto não há ninguém lendo, continua a sensação de falar sozinha virtualmente. Muito bom.

PS: Quaisquer coisas que eu escreva aqui (exceto sobre o blog explicativo) NÃO ESTÃO DIRECIONADAS A NINGUÉM, já que as pessoas têm mania de vestir todas as “carapuças” possíveis. E eu não consigo deixar a fonte do mesmo tamanho que a outra.

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