sexta-feira, 30 de julho de 2010

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“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”

Não importa no que você crê isso é a mais pura verdade!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O valor das coisas

Todo dia faço a mesma coisa, acordo as 6:30, vou para o colégio, almoço no centro, vou para o outro colégio, volto pra casa. E é sempre assim, automático há coisas no caminho que às vezes me pergunto “isso sempre esteve aqui?”. Não sei se é meu jeito de ser distraída, um pouco fechada, ou por simples rotina eu não costumo observar o que está a minha volta, uma grande pena, pois há tanto para ver por aí.

Até que um dia isso foi diferente, por um instante olhei um pouco pra esquerda e vi uma família, mãe e duas crianças. Estas pareciam moradoras de rua, julgo pelas condições em que se encontravam. Eu nunca vi algo parecido, e realmente aquilo me tocou. Elas andavam devagar e as crianças olhavam algo que a mãe segurava, era algo vermelho não conseguia identificar, quando vi era uma caixinha de batata frita - de fast food – e confesso que a primeira vista parecia uma coisa muito fútil (gastar com batatas fritas?). Mas comecei a andar lentamente porque queria ver aquilo. E as crianças, ah como elas olhavam fixamente aquilo, como se vislumbrassem, alguma super preciosidade (o que para elas não deixava de ser), não sei contar como elas olhavam, era algo incrível. E a mãe foi abrindo e elas só faltavam pular de alegria, a mãe estava toda cuidadosa talvez para distribuir igualmente as batatas. Aí elas pararam, e eu gostaria, mas não parei. Continuei meu caminho. Eu não sei se ela comprou, ganhou, mas senti alegria junto com as crianças e ao mesmo tempo certo remorso.

Pode não parecer tocante estilo “Titanic” que todos choram no fim, mas é algo que me fez refletir. Batatas fritas poxa, é tão banal às vezes, ultimamente elas acompanham qualquer coisa que você compre. Lógico, que para eles a vida é outra é um mundo quase paralelo. Isso foi tão bonito, foi tão, tão, tão... Que não sei descrever. Isso me fez pensar que deveríamos dar MUITO mais valor ao que temos. Nem que seja a bala que comemos todos os dias, porque custam apenas 10 centavos; o travesseiro que dormimos; o teto que nos cobre todas as noites; água limpa para beber e tomar banho; tudo. Ver o que está do teu lado pode parecer inútil, mas se temos olhos devemos usá-los. Quantas pessoas reclamam porque nunca comeram em um restaurante francês, e quantas sonham em comer batatas fritas?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A culpa é de quem?

Sábado a noite, estava eu com meus vários livros, e apostilas, ano de vestibular não é fácil. Isso que ainda mal começou. Em meio a tantos textos, e frases filosóficas, uma angústia me consumia. Por quê? Será tão ruim assim ler conceitos dos que foram tão sábios? Não. Essa angústia vem de saber o que somos, ou melhor, o que não somos. Quem já parou pra observar o contexto em que vive? Provavelmente uma grande parte. Quem tem o sonho de mudar o mundo? Tenho certeza que muitos. E quem já fez alguma coisa por isso?

O que seria de nós, se não fosse nossos mais remotos ancestrais? Talvez, eu estaria escrevendo com um lápis, ou algo do tipo e não em meu computador. Muito bom. Essa então é a nossa sociedade, a dos que não se importam em receber tudo “mastigado”, não questiona, é indiferente. Sabemos muito, evoluímos muito, temos tantos utilitários que nem com a nossa tão querida escrita precisamos nos preocupar mais, afinal com apenas um “click” pronto! Tudo dentro das normas da linguagem padrão.

Direitos humanos. Liberdade de expressão. Quanta coisa já foi conquistada, por gente que lutou; que teve atitude, numa época onde mal podiam pensar, conquistou seus ideais. Fantástico! Hoje, temos tudo a nosso favor; para que possamos nos expressar e tornar publicas nossas opiniões, discutir idéias; criticá-las, melhorá-las, mas não, o que fazemos com toda nossa liberdade, é nos tornarmos alheios ao que realmente importa. Usamos a tão sonhada liberdade, pra nada. Exatamente isso, nada.

Olhe ao seu redor, veja os problemas, e tudo que acontece, qual é a primeira coisa que devemos eliminar da nossa realidade? A fome, as doenças, as empresas poluentes? Não. Devemos primeiro mudar nossa forma de pensar, que jovens são esses futuros de nossas respectivas nações, que se dizem apolíticos? Quem é que diz que é contra organização da sociedade? Quem consegue descansar, ou ser feliz com tanta gente morrendo, por injustiças, desigualdades? Esse é o problema, acomodação. Uma das características fundamentais da nossa espécie, que nos diferencia das outras é o trabalho, é o poder de mudar nosso espaço.

Então, abandonem o sonho de mudar o mundo, comecem agora, com o sonho de mudar, apenar mudar, você, simples e fácil também, apesar de não parecer. Talvez você pense como alguém vai convencer alguém, com um texto assim, praticamente sem argumentos. Mas realmente não é minha intenção usá-los, porque de argumentos, estou farta! Quero questionar, quero mudar, quero agir, que problemas existem todos sabem, citá-los aqui, seria redundância. Agora, não pense, faça!

(março de 2010)

Socorro

Escrever isso é em vão pois ninguém vai ver, mas eu tentei arrumar isso aqui e não fui muito feliz. Pelo amor de Deus, como arrumo esse título? Os ladinhos dele?
hm. São longuinho, são longuinho, quando eu conseguir achar a solução eu dou três pulinhos.
Obrigada.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Não tem graça

Engraçado como eu sempre quero escrever quando não posso. Sempre me surgem alguns questionamentos, inspirações, quando estou deitada, no banho, no ônibus, ou em qualquer lugar que não seja propicio a escrever. E o mais interessante é que todo o meu raciocínio se perde quando deveria escrever.
Na verdade, quando começo escrever não paro mais, porém as palavras parecem não se encaixar como as do travesseiro, ou daquele ônibus apertado.
O texto abaixo foi uma consequência disso... Não havia intenção de torná-lo a primeira postagem do blog. Entretanto meus dedos tornam-se automáticos ao começar escrever, e quando vejo já escrevi tanta coisa, com e sem sentido.
“Não faço idéia” não é um título muito apropriado para pessoas coerentes, concisas. Na verdade nem para mim. Só está assim porque não encontrei nada melhor, e provavelmente não vou encontrar, às vezes não tenho paciência para postar o que escrevo, e nem para escrever o que pensei. O endereço, também não faz sentido, eu não sei qual o nome do blog quando você estiver lendo, mas provavelmente não mudará muito.
Certa vez, estava eu lendo o blog de alguém que explicava tudo que fazia, o porquê da sua postagem, e comentei com outro alguém que era tosco. Agora eu não sei se isso que estou fazendo é explicar a postagem, se for, desculpem-me.
Há algum tempo que quero um lugar que não seja meu caderno para dissertar, narrar, pois se limitar a ele ou ao meu perfil do Orkut não me satisfaz. Escrever coisas bonitas no Twitter, não faz sentido nenhum. Aí foi quando todas as pessoas do mundo resolveram fazer um blog, não quis seguir a tendência, mas quanto mais eu esperasse, mais vontade eu teria. Depois de criado, sem um nome decente, sem ser bonito e inovador, demorei mais de uma semana para postar o que nem estava nos meus planos. Agora espero sinceramente me encorajar para postar o que escrevo e divulgar também.
Escrever funciona como uma terapia. É uma forma de não incomodar ninguém com o que se pensa, e contar a todos ao mesmo tempo. É uma forma de aprender a escrever; a pensar; a por pra fora o que está sentindo. Espero escrever muito aqui ainda, espero que algum dia meus textos tenham qualidade, fiquem bonitos, sejam bem escritos, sem erros de concordância ou pontuação. Enquanto não há ninguém lendo, continua a sensação de falar sozinha virtualmente. Muito bom.

PS: Quaisquer coisas que eu escreva aqui (exceto sobre o blog explicativo) NÃO ESTÃO DIRECIONADAS A NINGUÉM, já que as pessoas têm mania de vestir todas as “carapuças” possíveis. E eu não consigo deixar a fonte do mesmo tamanho que a outra.